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Líder sem-terra
diz que apóia
reivindicação
DA AGÊNCIA FOLHA
Jaime Amorim, líder do MST
(Movimento dos Trabalhadores
Sem Terra) em Pernambuco, declarou ontem que o movimento
não apóia oficialmente a greve
dos policiais militares do Estado.
Mas o líder sem-terra disse considerar justa a causa da paralisação,
referindo-se à reivindicação salarial da categoria.
"Não vamos declarar que estamos com eles oficialmente e não
pretendemos participar da mobilização", disse Amorim.
"Como fizemos em greves de
outras categorias, e até mesmo
dos próprios PMs em 1997, apoiamos o discurso deles e achamos
que eles precisam ser atendidos
em suas reivindicações", declarou
o líder.
Cronograma
O líder sem-terra em Pernambuco declarou ainda que não está
prevista nenhuma mudança no
cronograma de invasões no Estado por parte dos sem-terra por
causa da greve dos policiais militares.
"Não há relação entre a greve
dos PMs e as nossas ações. De
qualquer forma, não há interferência da polícia durante as ocupações. Eles agem depois, em caso
de reintegração de posse, por
exemplo."
Morte
Em julho deste ano, um trabalhador rural ligado ao Movimento
dos Trabalhadores Sem Terra foi
morto com um tiro de revólver
durante confronto com policiais
militares, em frente a uma agência
do Banco do Brasil, em Recife.
José Marlúcio da Silva, 47, foi
atingido no peito. O caso ainda está sendo investigado.
JAIRO MARQUES
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