São Paulo, segunda-feira, 25 de outubro de 2004

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TRE veta ação assistencial em Campos

DA SUCURSAL DO RIO

O uso da máquina administrativa dos governos do Estado do Rio de Janeiro e de Campos (a 280 km do Rio) na campanha a prefeito foi proibido pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
De acordo com decisão da juíza eleitoral Denise Appolinária, os governos estadual e municipal não podem mais desenvolver em Campos, até a eleição, programas assistenciais como o Cheque-Cidadão, casas a R$ 1 e Jovens pela Paz, do Estado, e vale-alimentação, da prefeitura.
Anteontem, a juíza acatou pedido do Ministério Público, que investiga abusos na campanha em Campos. O órgão requereu ainda a inelegibilidade, por três anos, dos candidatos à prefeitura no segundo turno, Geraldo Pudim (PMDB) e Carlos Alberto Campista (PDT), dos candidatos a vice, Claudeci da Silva e Toninho Viana, da governadora Rosinha Matheus (PMDB), de seu marido, o presidente regional do PMDB, Anthony Garotinho, e do prefeito Arnaldo Vianna (PDT).
Todos eles têm cinco dias para apresentar suas defesas ao TRE, a partir da data em que forem notificados pela Justiça Eleitoral.
Os promotores destacam na ação que, desde o primeiro turno, Garotinho e Rosinha têm favorecido Pudim, o que representa "fratura do princípio igualitário entre candidatos". Alegam que "Garotinho chegou a ser exonerado do cargo de secretário de Segurança Pública para dedicar-se com ainda mais desenvoltura à perseguida eleição de seu candidato". Até a conclusão desta edição, a Folha não havia conseguido ouvir os políticos acusados.


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