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TRE veta ação assistencial em Campos
DA SUCURSAL DO RIO
O uso da máquina administrativa dos governos do Estado do
Rio de Janeiro e de Campos (a 280
km do Rio) na campanha a prefeito foi proibido pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
De acordo com decisão da juíza
eleitoral Denise Appolinária, os
governos estadual e municipal
não podem mais desenvolver em
Campos, até a eleição, programas
assistenciais como o Cheque-Cidadão, casas a R$ 1 e Jovens pela
Paz, do Estado, e vale-alimentação, da prefeitura.
Anteontem, a juíza acatou pedido do Ministério Público, que investiga abusos na campanha em
Campos. O órgão requereu ainda
a inelegibilidade, por três anos,
dos candidatos à prefeitura no segundo turno, Geraldo Pudim
(PMDB) e Carlos Alberto Campista (PDT), dos candidatos a vice, Claudeci da Silva e Toninho
Viana, da governadora Rosinha
Matheus (PMDB), de seu marido,
o presidente regional do PMDB,
Anthony Garotinho, e do prefeito
Arnaldo Vianna (PDT).
Todos eles têm cinco dias para
apresentar suas defesas ao TRE, a
partir da data em que forem notificados pela Justiça Eleitoral.
Os promotores destacam na
ação que, desde o primeiro turno,
Garotinho e Rosinha têm favorecido Pudim, o que representa
"fratura do princípio igualitário
entre candidatos". Alegam que
"Garotinho chegou a ser exonerado do cargo de secretário de Segurança Pública para dedicar-se
com ainda mais desenvoltura à
perseguida eleição de seu candidato". Até a conclusão desta edição, a Folha não havia conseguido ouvir os políticos acusados.
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