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OUTRO LADO
Advogado diz que métodos estão na "legalidade"
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado dos diretores da
Kroll no Brasil, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, disse que
os métodos de investigação da
empresa foram "estritamente
dentro da legalidade".
Segundo o advogado, a atividade da Kroll "é legalizada e
funciona normalmente em vários países". "Nunca se soube
de nenhuma ilicitude", disse
Mariz. Sobre o alegado uso de
fontes em órgãos públicos e ex-funcionários de empresas privadas durante a investigação, o
advogado disse que não poderia fazer comentários específicos porque não havia analisado
os arquivos sobre a operação.
De acordo com o advogado,
nenhum diretor da empresa no
Brasil foi, até o momento, intimado pela Polícia Federal a
prestar esclarecimentos sobre
o caso.
A Brasil Telecom, que contratou a Kroll, repetiu à Folha
uma mesma nota divulgada
pela empresa em julho último.
Eis a íntegra da nota:
"1) A exemplo do governo federal, que contratou a Kroll para apurar o caso Finep [Financiadora de Estudos e Projetos]
quando sentiu seus direitos lesados, a Brasil Telecom contratou a mesma agência com vistas a investigar a atuação da Telecom Itália, suas práticas e a
inter-relação com os negócios
da Brasil Telecom.
2) A pauta adotada pela Kroll
na realização do objeto contratado foi definida pela própria
agência de investigação.
3) A Brasil Telecom, em momento algum, contratou serviços com vistas à divulgação de
quaisquer informações com
propósito de prejudicar a imagem e interesse de partes não
relacionadas.
4) A Brasil Telecom informa
que até o presente momento
não se valeu de qualquer informação obtida pela Kroll.
5) Além da divulgação ilegal e
indevida dos resultados não
conclusos, a Kroll já informou
que os dados divulgados foram
obtidos de forma ilícita, foram
adulterados e só vêm servindo
para alimentar intrigas que,
certamente, interessam a propósitos inconfessáveis".
(RV)
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