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Crescimento não
será sustentado,
afirma oposição
DA REPORTAGEM LOCAL
A economia do país pode
crescer de 4% a 4,5% do PIB
em 2004, mas não o fará de
forma sustentada, o que permitiria a repetição de taxas
semelhantes. A avaliação é
de economistas que participaram da 4ª Semana Sérgio
Motta, ontem, em São Paulo.
O economista José Roberto Mendonça de Barros,
coordenador da mesa "O
Desafio do Crescimento",
resumiu o consenso entre os
economistas Gilberto Dupas, Paulo Rabello de Castro
e Yoshiaki Nakano:
1) a estabilização da moeda
não leva o país necessariamente ao desenvolvimento,
como defendia o governo
FHC em 1995;
2) o país não crescerá se a
exportação não for uma
prioridade absoluta;
3) é uma armadilha fiscal a
combinação de taxas de juros altas com a consequente
ampliação da dívida pública
e a necessidade de maior superávit fiscal.
Dupas afirmou que o governo de FHC perdeu e o de
Lula está perdendo a chance
de "fazer uma ampla barganha com as empresas transnacionais" para encontrar
área de interesses comuns à
geração de empregos e ao
aumento de investimentos.
Castro disse que não há
um projeto econômico de
governo nem meta de crescimento na gestão Lula. Para
Nakano, a saída à política
econômica é o "corte de gastos do governo em despesas
correntes e colocar o câmbio
no lugar certo por intervenções no mercado, utilizando
as reservas cambiais".
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