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São Paulo, quarta-feira, 26 de fevereiro de 2003

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PF tem "total liberdade", diz ministro

DO ENVIADO A SALVADOR E
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou ontem, em Salvador, que o inquérito que investiga grampos ilegais na Bahia está sendo conduzido pela Polícia Federal em "total liberdade e sem qualquer contemplação de envolvidos".
Ele participou de um evento que lançou a campanha nacional contra a prostituição infantil no Estado. "A verdade, seja ela qual for, será revelada pelo inquérito", disse, sobre os grampos.
Bastos também afirmou que não se sente constrangido de ter sido advogado do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL) e agora chefiar o ministério responsável pela apuração do caso -ACM é acusado de ser o mandante da escutas telefônicas.
Segundo ele, se a possibilidade de enfrentar ex-clientes lhe causasse constrangimento, ele não teria aceitado o cargo de ministro.
O governador da Bahia, Paulo Souto (PFL), aliado de ACM, afirmou ontem que ainda é cedo para que o Estado tome medidas punitivas em relação ao delegado Valdir Barbosa e ao assessor da Secretaria de Segurança Pública Alan Farias, indiciados pela PF no inquérito sobre os grampos.
O escrivão Dartagnan Francisco Pinheiro foi ouvido ontem pela PF em Salvador. Ele trabalhou diretamente com Barbosa durante os grampos. No depoimento, disse que as escutas eram feitas em uma sala ao lado da de Barbosa.


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