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PF tem "total
liberdade", diz
ministro
DO ENVIADO A SALVADOR E
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou
ontem, em Salvador, que o
inquérito que investiga
grampos ilegais na Bahia está sendo conduzido pela Polícia Federal em "total liberdade e sem qualquer contemplação de envolvidos".
Ele participou de um evento que lançou a campanha
nacional contra a prostituição infantil no Estado. "A
verdade, seja ela qual for, será revelada pelo inquérito",
disse, sobre os grampos.
Bastos também afirmou
que não se sente constrangido de ter sido advogado do
senador Antonio Carlos Magalhães (PFL) e agora chefiar
o ministério responsável pela apuração do caso -ACM
é acusado de ser o mandante
da escutas telefônicas.
Segundo ele, se a possibilidade de enfrentar ex-clientes
lhe causasse constrangimento, ele não teria aceitado o
cargo de ministro.
O governador da Bahia,
Paulo Souto (PFL), aliado de
ACM, afirmou ontem que
ainda é cedo para que o Estado tome medidas punitivas
em relação ao delegado Valdir Barbosa e ao assessor da
Secretaria de Segurança Pública Alan Farias, indiciados
pela PF no inquérito sobre
os grampos.
O escrivão Dartagnan
Francisco Pinheiro foi ouvido ontem pela PF em Salvador. Ele trabalhou diretamente com Barbosa durante
os grampos. No depoimento, disse que as escutas eram
feitas em uma sala ao lado da
de Barbosa.
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