DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Presidente do Conselho da Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos) na época da reforma do apartamento do reitor da UnB, Antonio Manoel Dias Henriques reconheceu ontem que os R$ 470 mil gastos na obra foram mal empregados. "Entendo que os recursos poderiam ter sido melhor aplicados", disse à CPI das ONGs, onde depôs.
Segundo a Promotoria, o imóvel antes ocupado pelo reitor da Universidade de Brasília, Timothy Mulholland, foi equipado com móveis e objetos de luxo. A UnB contesta o valor de R$ 470 mil (fala em R$ 350 mil) e diz que o dinheiro é coerente com a rubrica de "desenvolvimento institucional".
Henriques negou ter participado de reuniões que autorizaram gastos e disse que a Finatec não tem relação com partidos. Também negou a existência de irregularidades em contratos. A fundação, ligada à UnB, é suspeita de estabelecer contratos de mais de R$ 23 milhões sem licitação com governos estaduais e municipais para beneficiar empresas ligadas a partidos. (ADRIANO CEOLIN)


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