São Paulo, terça-feira, 26 de julho de 2005

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Hoje é Lula que quer estar a meu lado, diz faxineiro

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Elevado à condição de símbolo da honestidade depois de ter devolvido uma carteira com US$ 10 mil, Francisco Cavalcante disse que, diante da atual crise, é Lula que faz questão de aparecer hoje a seu lado.
Em 2004, Cavalcante encontrou e devolveu uma carteira de um turista suíço. Depois disso, foi promovido a supervisor de limpeza no aeroporto, visitou Lula no Planalto e estrelou uma propaganda de auto-estima do governo. (EDS)
 

Folha - Como foi reencontrar o presidente neste momento de crise?
Francisco Cavalcante
- Por ele [Lula] não pega nada, mas o problema são os outros [políticos] que estão complicando muito as coisas. A situação está um pouco triste, mas a gente não pode perder a esperança.

Folha - O sr. acha que o presidente Lula está envolvido?
Cavalcante
- Eu acredito que não. Ou melhor, não sei. Porque a gente não adivinha. Não é possível que esteja, porque é tão humilde, do lado do trabalhador.

Folha - Acha que é positivo a Lula posar hoje a seu lado?
Cavalcante
- Justamente. Antes, eu é que queria estar ao lado dele, já hoje é ele que quer estar a meu lado.


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