São Paulo, terça-feira, 26 de julho de 2005

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OUTRO LADO

Sereno diz que apenas repassava nomes da base

DA ENVIADA ESPECIAL A BELO HORIZONTE

O ex-secretário de comunicação do PT Marcelo Sereno negou, por meio de sua assessoria de imprensa, ter interferido na gestão dos investimentos da Refer (Fundação Rede Ferroviária de Seguridade Social), acusação feita por Jorge Moura, ex-presidente da fundação.
Segundo a assessoria de Sereno, ele disse que não tem informação sobre a política de investimentos de fundos de pensão e tampouco autorizou executivos de bancos a procurar a diretoria da Refer para propor a criação de fundos exclusivos a serem administrados por instituições financeiras privadas.
Sereno negou também que tenha indicado Jorge Moura para a presidência da Refer. Segundo a assessoria do ex-dirigente petista, ele afirmou que, quando era chefe-de-gabinete e assessor especial do ex-ministro José Dirceu, da Casa Civil, encaminhou currículos repassados pelo PT e por partidos da base aliada.
Disse que ele próprio não indicou nenhum nome para cargos públicos e em empresas estatais e que Jorge Moura foi colocado na Refer por indicação de terceiros.
A assessoria do deputado Carlos Santana, que segundo Moura também teria indicado nomes a cargos na Refer, informou que o parlamentar está em Israel e deve retornar amanhã. Segundo a assessoria do deputado, não foi possível contatá-lo para ele responder às afirmações de Moura.
O secretário de Administração de Nova Iguaçu, Juarez Barroso, diz que refuta "energicamente" a acusação de haver mediado contatos de Sereno e Santana com executivos de bancos interessados em terceirizar a administração de investimentos da Refer.


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