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Ex-ministro diz que nunca viu empresário
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ex-ministro da Saúde
Saraiva Felipe (PMDB-MG),
que é candidato à reeleição
na Câmara, negou envolvimento com a quadrilha dos
sanguessugas e disse estar à
disposição para prestar os
esclarecimentos à CPI.
"Não tinha nenhum conhecimento com a Planam,
nunca vi o senhor Verdoin
[sic] na minha vida, nunca tive contato. Então essa informação é improcedente, inverídica", disse.
O ex-ministro confirmou
que conhecia Maria da Penha Lino da mesma forma
como, segundo ele, todos "do
mundo da saúde pública" a
conheciam. "Eu a conhecia
como o ministro [da Saúde]
Agenor [Álvares] a conhecia,
como todo mundo da saúde
pública a conhecia. Foi uma
surpresa para mim, para a
equipe do ministério, quando o nome dela foi envolvido
nesse processo."
Outros casos
A Folha procurou os deputados citados na noite de
ontem. Adelor Vieira
(PMDB-SC) disse que prestará esclarecimentos no momento oportuno. João Grandão (PT-MS) afirmou não
estar envolvido na fraude.
Magno Malta (PL-ES)
também negou envolvimento com a máfia, admitindo
apenas que usou carro cedido pelo deputado Lino Rossi
(PP-MT), tido pela CPI como um dos mentores do esquema dentro do Congresso.
Josias Quintal (PSB-RJ)
disse que um assessor foi
procurado por um empresário que ofereceu uma ambulância como doação. "Indiquei para receber a ambulância a Casa de Caridade
Santa Rita. Com desembolso
pessoal, comprei pneus e tive outros gastos com pequenos reparos", disse.
A assessoria do deputado
Érico Ribeiro (PP-RS) negou
que ele tenha recebido recursos da Planam. A Folha
não conseguiu contatar os
demais citados.
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