São Paulo, quarta-feira, 26 de julho de 2006

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Ex-ministro diz que nunca viu empresário

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ex-ministro da Saúde Saraiva Felipe (PMDB-MG), que é candidato à reeleição na Câmara, negou envolvimento com a quadrilha dos sanguessugas e disse estar à disposição para prestar os esclarecimentos à CPI.
"Não tinha nenhum conhecimento com a Planam, nunca vi o senhor Verdoin [sic] na minha vida, nunca tive contato. Então essa informação é improcedente, inverídica", disse.
O ex-ministro confirmou que conhecia Maria da Penha Lino da mesma forma como, segundo ele, todos "do mundo da saúde pública" a conheciam. "Eu a conhecia como o ministro [da Saúde] Agenor [Álvares] a conhecia, como todo mundo da saúde pública a conhecia. Foi uma surpresa para mim, para a equipe do ministério, quando o nome dela foi envolvido nesse processo."

Outros casos
A Folha procurou os deputados citados na noite de ontem. Adelor Vieira (PMDB-SC) disse que prestará esclarecimentos no momento oportuno. João Grandão (PT-MS) afirmou não estar envolvido na fraude.
Magno Malta (PL-ES) também negou envolvimento com a máfia, admitindo apenas que usou carro cedido pelo deputado Lino Rossi (PP-MT), tido pela CPI como um dos mentores do esquema dentro do Congresso.
Josias Quintal (PSB-RJ) disse que um assessor foi procurado por um empresário que ofereceu uma ambulância como doação. "Indiquei para receber a ambulância a Casa de Caridade Santa Rita. Com desembolso pessoal, comprei pneus e tive outros gastos com pequenos reparos", disse.
A assessoria do deputado Érico Ribeiro (PP-RS) negou que ele tenha recebido recursos da Planam. A Folha não conseguiu contatar os demais citados.


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