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OUTRO LADO
Funcionário agiu sem consultar, afirma Bonifácio Andrada
DA ENVIADA ESPECIAL A BARBACENA
O deputado federal Bonifácio
Andrada (PSDB-MG), presidente
da Fundação José Bonifácio Lafayette de Andrada, admitiu que a
retransmissora educativa Campos das Vertentes, mantida pela
entidade, errou ao transmitir comerciais e programas gerados em
Barbacena, quando só estava legalmente autorizada a reproduzir
a programação da TV Cultura.
Por este fato, a TV está fora do ar
desde junho do ano passado.
"Um funcionário nosso entrava
com um noticiário local, sem
maior importância. Como era
ano eleitoral, aproveitaram para
fazer uma onda danada, porque
aquilo não era muito regular",
disse Bonifácio.
Segundo ele, o funcionário teria
agido sem consultá-lo. ""O jornalista, por conta dele, resolveu fazer
uma programação local. O adversário conseguiu o óbvio. Se fossem 15 minutos diários de transmissão local de balé clássico estava irregular também", continuou.
Indagado se tinha, afinal, feito
uso político da TV na eleição municipal em Barbacena, qualificou
a acusação de ""uma bobagem".
"Como era campanha eleitoral, o
candidato adversário -Célio
Mazoni (PMDB), que derrotou
Toninho Andrada (PSDB) para
prefeito- começou a fazer escândalo. Mas ela foi fechada porque estava irregular, não porque
estivesse fazendo campanha."
Bonifácio Andrada nega ter sido
favorecido pelo ex-ministro das
Comunicações Pimenta da Veiga,
a quem se refere como antigo colega e amigo. Disse que a fundação só conseguiu a TV após 25
anos de existência e que teria esperado mais de quatro anos pela
concessão. "Meu pedido estava
no Ministério das Comunicações
antes de Pimenta da Veiga ser ministro", afirmou.
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