DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Polícia Federal cumpriu anteontem 14 mandados de busca e apreensão em escritórios, casas e fazendas de quatro irmãos da família Mânica -Norberto, Luis Antônio, Antério e Celso-, dentro das investigações sobre o assassinato de quatro servidores do Ministério do Trabalho ocorrido em Unaí (MG) em janeiro deste ano. Acusados pelo Ministério Público Federal de serem os mandantes da chacina, Norberto e Antério permanecem presos.
As buscas se estenderam também ao escritório de Odécio Oplet, contador de Norberto Mânica, onde foram apreendidos computadores e documentos. Os mandados diziam apenas que a PF deveria apreender documentos e objetos que mantivessem ligação com a investigação.
Os fiscais João Batista Soares Lage, Erastótenes de Almeida Gonçalves e Nelson José da Silva e seu motorista Ailton Pereira de Oliveira foram mortos na manhã do dia 28 de janeiro em uma estrada da área rural de Unaí, após serem abordados por estranhos pedindo orientações. Segundo informações do inquérito, a morte teria custado cerca de R$ 50 mil. Uma das teses da investigação indica a criação de um "consórcio" para a morte dos fiscais. Um grupo de fazendeiros teria se organizado para eliminar os servidores devido às pesadas multas que vinham aplicando na região.


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