São Paulo, terça-feira, 26 de outubro de 2004 |
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TODA MÍDIA Os EUA e o mundo
Nelson de Sá
O site da BBC fez as contas e já encontrou mais de 20 games, para computador, celular e internet, criados nos últimos meses, tendo como tema a eleição presidencial dos EUA. Levam nomes como Frontrunner e Political Machine e "permitem ao jogador promover uma campanha completa". Um jogo pró-George W. Bush traz o presidente americano em defesa da rainha Elizabeth 2º, sob ataque terrorista. Outro permite ao jogador viver o papel de John Kerry, em ações num rio, na Guerra do Vietnã. Crueldade De Eduardo Graeff, no site E-agora, próximo dos tucanos: - Cá entre nós, a entrevista da namorada do Eduardo Suplicy à "Veja" é de uma crueldade sem limites com a prefeita, com o novo marido da prefeita, até com o ex-marido. Se você não leu, aceite o meu conselho: não leia. "Armações" Em entrevista à TV Gazeta, questionado por Maria Lydia, José Serra preferiu nem comentar a entrevista da "Veja". Quanto às acusações petistas de "ataques baixos" e "armações" do PSDB, o prefeiturável insistiu em responder e o fez com uma incontida ironia. A denúncia de "ataques baixos" foi do presidente do PT, em entrevista ao site do partido reproduzida por rádios e sites. Foi até manchete na Globo Online. Só a verdade Depois do "New York Times" de domingo, ontem foi a vez de o "Financial Times" aparecer com reportagem sobre as pressões para o governo Lula "abrir os arquivos da ditadura militar". De quebra, o site da Anistia Internacional divulgou no fim da tarde um comunicado dizendo que só a "verdade" pode fechar as feridas da repressão. Sem cadeira Em artigo no mesmo "Financial Times", o célebre historiador Paul Kennedy, que finaliza um livro sobre a ONU, defende a reforma da organização, mas não dá esperança ao Brasil: - O desacordo é simplesmente grande demais para permitir que países como Japão, Alemanha, Brasil e Índia se tornem membros permanentes do Conselho de Segurança. INFORMAÇÃO
Depois do estardalhaço da semana anterior, o Fantástico e demais telejornais da Globo adotaram cobertura bem menos crítica às ações do governo quanto ao Bolsa-Família. Mais do que recuo no telejornalismo crítico, um registro da rede explica: - Uma informação importante. O Fantástico disse que Elaine de Jesus, 8, precisava ser urgentemente encontrada pelo governo. Segundo a avó, ela não recebia o Bolsa-Família. Mas Elaine recebe, sim, o benefício. O problema é que ela havia sido a protagonista da história, uma semana antes. E que, ao reconhecer "um erro do Fantástico", a Globo preferiu sublinhar "a confusão ou a falta de informação de uma senhora humilde". AOS MORADORES DE RUA Ainda sob o impacto da chacina no centro de São Paulo, a nova edição da revista "Ocas", que é vendida pela cidade por moradores de rua, ouviu José Serra e Marta Suplicy sobre o que ambos planejam para os mesmos moradores de rua. Em suas respostas, o tucano insistiu na parceria da prefeitura com as "ONGs que dão apoio aos moradores de rua" e num "plano de qualificação", além de "trazer empregos para a cidade". A petista destacou dois programas, Operação Trabalho e São Paulo Inclui, que "oferecerão apoio psicológico", cursos de profissionalização e auxílio-transporte para procurar emprego. Texto Anterior: Intelectuais criticam apoio de Maluf ao PT Próximo Texto: São Paulo: PSDB fará campanha para que o eleitor vote antes de ir viajar Índice |
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