São Paulo, sexta-feira, 26 de outubro de 2007

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MÔNACO

Audiência de extradição de Cacciola é adiada

CÍNTIA CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE PARIS

A audiência do caso do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que ocorreu ontem em Mônaco, deveria ter concedido o parecer decisivo a respeito do pedido de extradição emitido pelo governo brasileiro à Justiça do principado. Mas, devido a irregularidades no processo, uma nova audiência foi marcada para 22 de novembro.
Segundo o advogado de defesa Frank Michel, há suspeita que o mandado de prisão que consta da documentação do processo seja falso. O advogado afirma que o original do mandado de prisão emitido pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, e enviado ao Ministério Público de Mônaco, não é o mesmo documento enviado ao governo italiano em 2000. "Em Mônaco, a lei de extradição exige o envio do original do mandado de prisão que sustenta o pedido de extradição", disse.
Na audiência de ontem no Tribunal de Apelações de Mônaco, Michel apresentou as duas cópias de um mesmo mandado de prisão com as assinaturas diferentes. Diante da suspeita de fraude, a Justiça monegasca decidiu estabelecer uma nova data para o julgamento da extradição de Cacciola.


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