São Paulo, sexta-feira, 26 de outubro de 2007

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Toda Mídia

Nelson de Sá

Tsunami de dinheiro

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Na "Economist", a alta do índice Bovespa (acima); no "WSJ", o real em alta supera outras moedas de emergentes

Sob o título "The view from Cloud 9", algo como "A vista desde a felicidade" ou "euforia", a "Economist" diz "por que o Brasil parece em melhor estado do que muitos outros emergentes". Citando a "febre de lançamentos de ações", diz que "três coisas aconteceram". "Primeiro, as taxas de juros caíram. Segundo, foram tomados passos para melhorar a governança corporativa. E terceiro, as finanças públicas do Brasil foram contidas por uma combinação de cuidar bem da casa e o boom de commodities". E agora, diz, "até Warren Buffett está comprando a moeda brasileira".
Na capa do "Wall Street Journal", a "luta" dos bancos centrais dos emergentes, Brasil inclusive, com os "bons tempos". Tempos de "inundação de dinheiro", que "agora é um tsunami". O "WSJ" ouve Jim O'Neill, o visionário dos Brics, para quem "é um novo mundo".

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No "WSJ", venda de ações até na praia

DOS MAIORES
Na manchete do "Valor" e em reportagens no "WSJ" e no "Financial Times", a abertura de capital da Bolsa de Valores de São Paulo e o acordo da Bolsa Mercantil & de Futuros com sua congênere de Chicago.
O "Valor" deu números e falou em "quinta maior emissão de ações do mundo neste ano", sobre a Bovespa. O "WSJ" destacou que o IPO "pode abrir a porta para negócios latino-americanos" e descreveu o lançamento como "um dos maiores por uma bolsa de valores" no mundo. Sobre a BM&F, "FT" e "WSJ", em mais de um texto, citaram que o acordo "é o primeiro do gênero entre uma bolsa americana e uma latino-americana".
O "WSJ" notou que a legislação evita venda total, aqui.

CAI O DESEMPREGO...
Na manchete do site da Reuters Brasil, ontem, "Economia forte ajuda a reduzir desemprego no país", destaque também no UOL e outros. E "o IBGE já projeta para dezembro um recorde de baixa".

E O BC AVISA
A queda "maior do que a esperada" no desemprego ecoou também por Bloomberg etc. "Mas", sublinhou a Associated Press, "maior demanda interna pode elevar a inflação, diz o Banco Central".

TELE VS. TELE
Nos sites dos espanhóis "Cinco Días", "ABC" e outros, a Telefônica "dá por boas as restrições da Anatel" e ontem "fechou a compra" da TIM. E o ministro italiano do setor saudou a Anatel pela decisão que impôs, diz a Thomson Financial, "condições mais suaves que as esperadas".
Carlos Slim, da rival Telmex, "saudou as restrições", ele também. "Está muito bem." No mexicano "El Financiero" e por aqui, anunciou investimentos de R$ 2 bi no Brasil para "incrementar sua presença nacional". E depois foi se encontrar com a Globo, segundo o blog de Lauro Jardim.

MICROSOFT LEVA UMA
No "New York Times" e outros, "a Microsoft venceu uma batalha de grande peso com Google e Yahoo" e fechou acordo de publicidade com o Facebook, site social que já ameaça o MySpace nos EUA.

GOOGLE NEM AÍ
O Google reagiu insinuando que a Microsoft "pode ter comprado acima do valor" -e lembrando que já tem o Orkut, "concentrado no Brasil e na Índia", e um acordo de publicidade com o MySpace.


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@ - Nelson de Sá


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