São Paulo, sexta-feira, 26 de outubro de 2007

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Sem-terra vão decidir hoje se levam adiante marcha no RS

Tadeu Vilani/"Zero Hora"
Com armas em punho, policiais se posicionam na frente de um grupo de sem-terra, no centro do município de Passo Fundo (RS)


DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O Ministério Público Federal se reuniu ontem, em Passo Fundo (280 km de Porto Alegre), com integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e da Farsul (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul), que representa os produtores rurais, para negociar o fim da marcha em direção à fazenda Guerra, em Coqueiros do Sul (315 km de Porto Alegre).
Hoje os integrantes do movimento decidem se retornarão aos seus assentamentos ou se continuarão a caminhada até a fazenda Guerra.
O objetivo do encontro era impedir que nos próximos dias ocorram conflitos entre ruralistas e sem-terra.
Três grupos do MST estão caminhando pelo interior do Estado desde o mês passado, em direção à fazenda, para fazer ato de protesto pedindo sua desapropriação.
Dois dos três grupos estão perto de Coqueiros do Sul, mas ontem eles permaneceram em acampamentos em áreas próximas às cidades de Carazinho e Almirante Tamandaré do Sul.
Nestas duas localidades, a Justiça proibiu a entrada dos sem-terra. O terceiro grupo de manifestantes permanece em Passo Fundo.

Manifestação
Ainda em Passo Fundo, o Ministério Público Federal fez uma audiência com representantes do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para discutir a situação da fazenda Guerra.
Durante a audiência, cerca de 80 integrantes do movimento, segundo a Brigada Militar, fizeram manifestação com carros de som. Os policiais bloquearam a rua de acesso ao prédio do Ministério Público.


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