São Paulo, domingo, 26 de novembro de 2000

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OUTRO LADO

Governo federal e embaixada não comentam caso

DA SUCURSAL DO RIO

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e o governo brasileiro não se pronunciaram sobre a apostila feita pelo escritório da DEA em São Paulo.
O ministro José Gregori (Justiça) e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional e chefe da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), Alberto Cardoso, não puderam ser localizados, segundo suas assessorias. O Ministério das Relações Exteriores, que coordena a participação brasileira no acordo de combate às drogas com os EUA, não quis se manifestar, nem a embaixada norte-americana em Brasília.
O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), um dos sub-relatores da CPI do Narcotráfico, cujo relatório final deve ser votado na quinta-feira, disse concordar com as previsões da DEA.
"Se não houver um efetivo enfrentamento aos traficantes, vai acontecer isso mesmo." O deputado, contudo, acha que os EUA, por serem o maior mercado consumidor de drogas ilegais, têm limitações para opinar sobre o narcotráfico além de suas fronteiras.
A assessoria de comunicação social do Ministério da Justiça divulgou uma série de ações em curso "para ver revertido o quadro traçado pela Drug Enforcement Administration".
O ministério informou ter conhecimento da apostila, distribuída em setembro em palestra de agentes da DEA a policiais civis e militares. Sobre seu conteúdo, porém, nada falou. Entre as iniciativas do ministério, a assessoria cita 57 operações da Polícia Federal contra o narcotráfico e o crime organizado, em especial na fronteira com a Colômbia. (MM)


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