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OUTRO LADO
Governo federal e embaixada não comentam caso
DA SUCURSAL DO RIO
A Embaixada dos Estados
Unidos no Brasil e o governo
brasileiro não se pronunciaram sobre a apostila feita pelo escritório da DEA em São
Paulo.
O ministro José Gregori
(Justiça) e o ministro-chefe
do Gabinete de Segurança
Institucional e chefe da Senad (Secretaria Nacional
Antidrogas), Alberto Cardoso, não puderam ser localizados, segundo suas assessorias. O Ministério das Relações Exteriores, que coordena a participação brasileira
no acordo de combate às
drogas com os EUA, não
quis se manifestar, nem a
embaixada norte-americana
em Brasília.
O deputado Pompeo de
Mattos (PDT-RS), um dos
sub-relatores da CPI do Narcotráfico, cujo relatório final
deve ser votado na quinta-feira, disse concordar com as
previsões da DEA.
"Se não houver um efetivo
enfrentamento aos traficantes, vai acontecer isso mesmo." O deputado, contudo,
acha que os EUA, por serem
o maior mercado consumidor de drogas ilegais, têm limitações para opinar sobre
o narcotráfico além de suas
fronteiras.
A assessoria de comunicação social do Ministério da
Justiça divulgou uma série
de ações em curso "para ver
revertido o quadro traçado
pela Drug Enforcement Administration".
O ministério informou ter
conhecimento da apostila,
distribuída em setembro em
palestra de agentes da DEA a
policiais civis e militares. Sobre seu conteúdo, porém,
nada falou. Entre as iniciativas do ministério, a assessoria cita 57 operações da Polícia Federal contra o narcotráfico e o crime organizado,
em especial na fronteira com
a Colômbia.
(MM)
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