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OUTRO LADO
Ex-assessor e ministro não se manifestam
DA FOLHA RIBEIRÃO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O ex-prefeito Antonio Palocci Filho, atual ministro da Fazenda, e o ex-chefe-de-gabinete Juscelino Dourado, envolvidos no suposto esquema de
caixa dois na Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) foram procurados para falar sobre o assunto durante a semana, mas não
se manifestaram.
A reportagem enviou questionamento à assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda, insistiu no pedido, mas nada foi comentado. Em sua participação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do
Senado na semana passada, Palocci disse que seria impossível,
numa cidade como Ribeirão -
tendo uma Câmara fiscalizadora, assim como o Tribunal de
Contas do Estado (TCE)-, haver contabilidade paralela.
Dourado, quando depôs no
Ministério Público sobre o Vale
dos Rios, disse que todas as
operações na companhia foram dentro da lei e serão confirmadas pelo TCE.
Ele disse nunca ter existido
pagamento de complementação salarial de diretores da Coderp, pelo menos que ele tenha
tido conhecimento.
Dourado disse que sua saída
do Ministério da Fazenda foi
uma decisão pessoal, sem relação com sua ligação com Rogério Buratti e com o suposto tráfico de influência.
José Luiz da Silva, dono da
Espontânea, foi procurado em
sua empresa durante toda a semana, mas também não se manifestou. Funcionárias disseram que ele ora estava em reunião fora, ora viajando, e não
havia nenhuma possibilidade
de ser contatado. O teor da reportagem foi informado a uma
funcionária, mas, mesmo assim, não houve resposta.
A proprietária da Yellowin,
que se identificou como Marlene Bergamasco, disse que todos os contratos firmados por
sua empresa foram dentro da
lei e que seu contador teria as
informações para mostrar isso,
mas a documentação não foi
apresentada até o momento.
O empresário José Breda Ferreira Filho, da NW3, afirmou
que todos os serviços prestados
para a Prefeitura de Ribeirão
Preto foram feitos dentro do
valor do mercado (com pesquisas a três empresas), sem possibilidade de ter havido um eventual superfaturamento.
Sobre a generalidade do contrato, Breda afirmou que ele
pode até não conter todos os
serviços a serem realizados,
mas que eles estariam detalhados no edital.
O atual superintendente da
Coderp, Ruy Salgado Ribeiro,
não quis comentar o assunto.
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