São Paulo, segunda-feira, 26 de novembro de 2007

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Clésio diz que não participava de "decisões"; Rural afirma que "operações foram abertas"

DA REPORTAGEM LOCAL

Procurado na sexta-feira pela manhã, o advogado de Clésio Andrade, Décio Torres Freire, não atendeu aos pedidos de informações feitos por telefone e e-mail. Na final da tarde, novamente procurado, uma funcionária do escritório disse que o advogado estava em reunião.
Na véspera, Clésio Andrade distribuiu nota, na qual afirma que na época da campanha eleitoral "não era membro do governo, razão pela qual não participou de qualquer decisão de governo, especialmente no que tange a ordenamento de despesas do Estado ou de empresas estatais".
Ele sustenta que "em maio de 1998 deixou a sociedade da qual fazia parte na SMP&B, bem antes, portanto, do início das eleições daquele ano".
Quando a Justiça autorizou a quebra do sigilo dos institutos, o advogado Décio Freire afirmou à Folha que "um ato desses, a quebra de sigilo, é de extrema agressividade à intimidade de qualquer pessoa" e que "não existe absolutamente nada contra a pessoa física do doutor Clésio Andrade".
Na noite da sexta-feira, Rodrigo Pacheco, advogado do Banco Rural, disse que o banco iria examinar as circunstâncias do requerimento do procurador-geral da República para se pronunciar. A assessoria de imprensa do banco informou que "todas as operações do Banco Rural foram abertas às autoridades e foram informadas ao Banco Central".
Na defesa prévia oferecida ao ministro Joaquim Barbosa, em agosto último, o Banco Rural sustentou que "agiu rigorosamente dentro da lei".


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