|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Clésio diz que não participava de "decisões"; Rural afirma que "operações foram abertas"
DA REPORTAGEM LOCAL
Procurado na sexta-feira pela manhã, o advogado de Clésio
Andrade, Décio Torres Freire,
não atendeu aos pedidos de informações feitos por telefone e
e-mail. Na final da tarde, novamente procurado, uma funcionária do escritório disse que o
advogado estava em reunião.
Na véspera, Clésio Andrade
distribuiu nota, na qual afirma
que na época da campanha eleitoral "não era membro do governo, razão pela qual não participou de qualquer decisão de
governo, especialmente no que
tange a ordenamento de despesas do Estado ou de empresas
estatais".
Ele sustenta que "em maio de
1998 deixou a sociedade da qual
fazia parte na SMP&B, bem antes, portanto, do início das eleições daquele ano".
Quando a Justiça autorizou a
quebra do sigilo dos institutos,
o advogado Décio Freire afirmou à Folha que "um ato desses, a quebra de sigilo, é de extrema agressividade à intimidade de qualquer pessoa" e que
"não existe absolutamente nada contra a pessoa física do
doutor Clésio Andrade".
Na noite da sexta-feira, Rodrigo Pacheco, advogado do
Banco Rural, disse que o banco
iria examinar as circunstâncias
do requerimento do procurador-geral da República para se
pronunciar. A assessoria de imprensa do banco informou que
"todas as operações do Banco
Rural foram abertas às autoridades e foram informadas ao
Banco Central".
Na defesa prévia oferecida ao
ministro Joaquim Barbosa, em
agosto último, o Banco Rural
sustentou que "agiu rigorosamente dentro da lei".
Texto Anterior: Clésio Andrade será alvo de nova investigação em MG Próximo Texto: Ministério Público investiga licitação em MG Índice
|