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Governo mineiro afirma que consórcio foi inabilitado em concorrência por razão técnica
DA REPORTAGEM LOCAL
O governo de Minas Gerais,
por meio de sua assessoria de
imprensa, informou que "não
houve descumprimento da decisão judicial". Segundo nota
com o histórico da licitação, o
consórcio Construcap, Ferreira Guedes e Convap "foi inabilitado na primeira etapa do processo licitatório, por não apresentar certificação técnica".
Dezesseis empresas agrupadas em seis consórcios participaram do processo. Também
foram inabilitados os consórcios Estakon/Blokos Engenharia e Schaim Engenharia/Constran, por não atenderem à qualificação técnica. A assessoria
não indicou dirigente da Codemig para conceder entrevista,
como solicitou a Folha.
Segundo a assessoria, a liminar chegou minutos antes do
início da sessão prevista para a
abertura das propostas: "A sessão foi aberta e suspensa para
que o assunto pudesse ser
apresentado à Advocacia Geral
do Estado, o que ocorreu no
mesmo dia. Não houve descumprimento da decisão judicial, uma vez que nenhum envelope foi aberto."
O governo não quis comentar a abertura de investigação
pelo Ministério Público estadual para apurar eventual irregularidade na licitação. A assessoria informou que, duas semanas antes da divulgação do
edital, o presidente da Codemig, Oswaldo Borges da Costa
Filho, apresentou ao Ministério Público "o conceito e os parâmetros do projeto" do centro
administrativo. O mesmo foi
feito com o Tribunal de Contas
e a Assembléia Legislativa.
Em nota da Codemig à imprensa, informa-se que "apesar
de os menores valores propostos para cada um dos três lotes
terem se tornado conhecidos, a
escolha do consórcio depende
ainda de aferição da proposta
por parte da comissão de licitação, que fará o julgamento na
forma do edital". Para Costa Filho, o centro "irá gerar grandes
resultados para o governo, agilidade e dinamismo na prestação de serviços ao cidadão".
(FV)
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