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São Paulo, quinta-feira, 27 de fevereiro de 2003

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OUTRO LADO

Acusados não são encontrados para falar sobre o caso

DO ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

O delegado Valdir Gomes Barbosa, 50, não foi encontrado durante toda a tarde de ontem para comentar o depoimento da juíza Tereza Cristina Navarro Ribeiro à Polícia Federal.
A reportagem deixou quatro recados em seu celular, mas Barbosa não telefonou de volta. Em depoimento à Polícia Federal, o delegado declarou que é inocente.
Por seus assessores, o deputado Paulo Magalhães (PFL) informou que não tem mais nenhuma declaração para fazer relacionada aos grampos telefônicos.
Em outras oportunidades, o parlamentar já negou participação no episódio.
A reportagem também não encontrou Rui Tourinho durante a tarde de ontem em seu local de trabalho.
À época, Tourinho fazia parte do secretariado do então governador baiano César Borges (PFL).
Sobre a demissão de funcionários da TIM Maxitel, a assessoria de imprensa da empresa, em Belo Horizonte, disse tratar-se de um processo normal de desligamento na empresa, sem nenhuma ligação com o caso dos grampos na Bahia.
Ainda segundo a assessora, a TIM não irá fornecer mais informações sobre o caso, porque ele está correndo em sigilo na Justiça.
A Agência Folha não conseguiu entrar em contato com Mauro Alexandre Cruz, um dos funcionários dispensados pela empresa no final do ano passado.
O senador Antonio Carlos Magalhães, que já negou em diversas oportunidades ter relação com os grampos telefônicos no Estado, não quis comentar o caso ontem.


Colaborou o free-lance para a Agência Folha, em Belo Horizonte


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