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Delegado pede
mais 1 mês para
acabar apuração
DO ENVIADO A SALVADOR
O delegado Gesival Gomes de
Souza remeteu ontem o inquérito
que apura os grampos na Bahia à
sede da Polícia Federal, em Brasília, e pediu mais 30 dias de prazo
para finalizar a investigação.
Até agora, concluída a primeira
fase das investigações, o principal
elo de ligação do senador Antônio
Carlos Magalhães (PFL-BA) com
os supostos crimes é seu sobrinho, o deputado federal Paulo
Magalhães (PFL-BA), que teria
pressionado uma juíza para tentar abafar a apuração do caso.
O senador também foi citado
nos depoimentos do casal Adriana Barreto (ex-namorada de
ACM) e Plácido Faria, que tiveram seus telefones grampeados.
ACM e o deputado negam.
Ontem, Souza afirmou que a
primeira fase do inquérito chegou
aos responsáveis diretos pelos
grampos: Valdir Barbosa, delegado-chefe afastado da Polícia Civil
na Bahia, e seu ex-assessor direto
na Secretaria da Segurança Pública baiana Alan Farias. "Agora, a
segunda fase, é para chegar ao
mandante", disse o delegado.
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