DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O juiz Roberval Belinati, da 1ª Vara Criminal de Brasília, determinou a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) e do empresário Nenê Constantino, da empresa aérea Gol. Os dois são investigados devido à negociação de um cheque de R$ 2,23 milhões feita em 2007.
A decisão foi tomada em dezembro, mas só veio à tona ontem, em reportagem do "Correio Braziliense", já que parte do processo corre sob segredo de Justiça.
Conversas telefônicas gravadas em 2007 mostram Roriz, então governador do Distrito Federal, discutindo a partilha do cheque de R$ 2,23 milhões, repassado por Constantino, cuja família possui parte da frota de ônibus do DF. Ambos dizem que o cheque se refere a empréstimo de Constantino a Roriz para a compra de uma bezerra.
A assessoria de Roriz diz que a decisão provará a que no negócio não houve dinheiro público. Constantino não foi localizado.


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