|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
DESMATAMENTO
Falta de fiscais atrapalha 1º dia de ação no Pará
DA AGÊNCIA FOLHA,
EM TAILÂNDIA (PA)
Ao custo de R$ 180 milhões só neste ano, a Operação Arco Verde, que mobiliza forças federais no
combate ao desmatamento e comércio clandestino
de madeira na Amazônia
Legal, não conseguiu ontem, no primeiro dia de
funcionamento, concluir a
inspeção de uma única
madeireira em Tailândia
(a 218 km de Belém, PA).
Havia poucos fiscais para medir os estoques da
empresa. Em compensação, sobravam policiais federais e soldados da Força
Nacional de Segurança, e o
efetivo foi sendo reduzido
durante o dia. Dos 25 veículos usados pela manhã,
15 permaneciam em frente à madeireira no fim da
tarde. Não houve manifestações nem conflitos.
O aparato utilizado impressionou pela quantidade e poder de fogo. Na chegada à madeireira DK, o
comboio federal, lotado
com homens armados de
escopetas e carabinas, bloquearam a rodovia PA-150. "Nunca vi tanta polícia junta", disse Noêmia
Rodrigues, dona de um bar
ao lado da madeireira:
"Agora é que eu não vendo
mais nada". Segundo ela,
as vendas caíram 70% desde o início da fiscalização.
O coordenador da operação, Bruno Versiani, disse que a madeireira tem licença para funcionar, mas
parte do seu estoque é ilegal. Ela será multada em
valores que variam de R$
100 a R$ 500 por metro
cúbico apreendido. Cabe
recurso. O dono, Marcos
Antonio Dantas Fortes,
não quis falar. A operação
atingirá as 36 cidades da
região que mais desmataram no segundo semestre
de 2007.
(FÁBIO GUIBU)
Texto Anterior: Dilma critica a oposição por recorrer ao STF Próximo Texto: Líderes vão tirar do Orçamento anexo de R$ 534 milhões Índice
|