DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O PSDB entrou ontem com uma representação na Procuradoria Geral da República para que o órgão apure quem são os responsáveis pela elaboração e pelo vazamento do suposto dossiê com informações sobre despesas do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) com contas "tipo B".
Com base na reportagem publicada pela revista "Veja" do fim de semana, que revelou o suposto dossiê, o partido pede a apuração "de possíveis crimes e atos ímprobos".
"Houve violação do sigilo funcional e do segredo profissional", afirmou o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), um dos membros da CPI dos Cartões.
A Casa Civil abriu sindicância interna para apurar o vazamento de dados.
Além de Sampaio, participaram da conversa com o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), a senadora Marisa Serrano (MS), que preside a CPI dos Cartões, e o líder do partido na Câmara, José Aníbal (SP). Os tucanos alegaram que as informações reveladas foram consideradas sigilosas pelo próprio governo.
Por meio de assessoria, Antonio Fernando Souza disse que vai analisar o pedido para ver, inclusive, se a Procuradoria Geral da República é o órgão competente para realizar a investigação. Não há prazo para o órgão decidir se haverá investigação.


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