São Paulo, quarta-feira, 27 de junho de 2007

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Toda Mídia

Nelson de Sá

sbt.com.br/hebe/videos
De Hebe para Mônica, "você tem uma figura muito bonita, estou babando"

"Você é linda"

Enquanto não sai o acordo com a "Playboy", tem "Hebe", que entrou no "caso mais polêmico dos dias atuais" com Mônica Veloso, "mãe da filha de Renan Calheiros", no sofá. Foram questões na linha "como é que você foi chegando a ele ou ele chegando a você, porque você é linda e ele, convenhamos...". E também comentários, de Hebe Camargo, tipo "achei estranho a mulher dele falar que os homens são umas bestas".
Mas também tem notícia. O presidente do Conselho de Ética, depois de muito "ameaçar" ao longo do dia, renunciou às 20h48, segundo o portal G1. No mesmo instante acabava o "Jornal Nacional", que concentrou nele o fogo. Às vésperas das férias, Sibá Machado deixou não só a presidência, mas o próprio Conselho.

JOVENS, NÃO BANDIDOS
O "Jornal Nacional" de segunda editou, mas o jornal "Hoje" deu ontem mais tempo para a entrevista do pai de um dos cinco "jovens" que agrediram e roubaram uma empregada, no Rio. Ele não queria o filho na Polinter, com "bandidos". "Vai misturar pessoas que estudam, que têm caráter, com pessoas como essas?" Quer dizer, "eles não são bandidos". No blog de Ancelmo Góis, no Globo Online, Aydano André Motta postou: "São bandidos, sim".
E foram transferidos para a Polinter, como noticiou a Folha Online, no texto "+ lido" a partir da tarde de ontem.

LIXO NUCLEAR
Ecoou no site do "Wall Street Journal" a entrevista de Marina Silva, ministra do meio ambiente, contrária à retomada de Angra 3. Ela diz que país nenhum investe em energia nuclear há 15 anos, por não haver maneira de se livrar do lixo. Mas ecoou mais a decisão em si, a começar da BBC -com destaque para o argumento do novo ministro de energia, Nelson Hubner, de que o país tem uma das únicas reservas de urânio do mundo.

"THE POWER"
No enunciado do indiano "Economic Times", "We are the Brics, we are the power", somos os Brics, o poder. A notícia, da agência AP, era que novo relatório do Goldman Sachs diz que "os maiores desafiantes do poderio dos EUA (Brasil, Rússia, Índia e China) tomaram o domínio da indústria global de energia". Para o banco, "o mundo está mudando mais rapidamente que nunca" e isso se repetirá de "indústria em indústria".

Steve Brodner - newyorker.com/ Reprodução
PROMESSAS
Saiu na manchete do site do "WSJ" que o jornal e Rupert Murdoch "concordaram sobre as salvaguardas editoriais, abrindo caminho para a possível venda". Falta fechar o preço, mas poucos parecem acreditar que não sai.
E a "New Yorker" tratou de postar uma longa reportagem de Ken Auletta, maior referência na cobertura de mídia nos EUA, sob o título "Promessas, promessas" (ilustração acima). São as promessas de Murdoch de que não vai interferir, o que Auletta duvida, por estar "na natureza" do magnata bancar, nos meios que detém, "seus interesses políticos e corporativos".

MURDOCH NA CHINA
Mais do que em qualquer outra parte, é na China que Rupert Murdoch mais banca seus interesses corporativos, segundo longa reportagem do "New York Times". No caso, nada de política. Ele fechou negócio até com "filhos" dos líderes do Partido Comunista.

E NO BRASIL
Por aqui, a Sky de Murdoch, que dominou a TV por satélite no país depois de incorporar a DirecTV, anunciava ontem na Reuters Brasil os planos para crescer ainda mais. E dizia que vai "bem" o acordo com a Brasil Telecom -a tele dos fundos de pensão de estatais.

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@ - Nelson de Sá


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