São Paulo, sábado, 27 de julho de 2002

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Candidato do Ceará rebate crítica de Tasso

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O senador Sérgio Machado, candidato do PMDB ao governo do Ceará, disse ontem que o ex-governador Tasso Jereissati, candidato ao Senado pelo PSDB, critica o governo federal e o PMDB "porque nesta eleição, ao contrário das anteriores, vai haver segundo turno no Ceará".
Machado citou dados do Ibope, segundo os quais o seu adversário do PSDB ao governo, senador Lúcio Alcântara, tem 33% das intenções de voto no interior, tradicional reduto dos tucanos. Em 98, Tasso foi reeleito em primeiro turno com 48% de votos no interior. A capital é oposicionista.
Em entrevista à Folha, Tasso acusou o governo federal de liberar "fortunas" de maneira "esquisita" e "escandalosa" para favorecer o candidato tucano à Presidência da República, José Serra, e o PMDB de Machado.
O peemedebista reagiu dizendo que, objetivamente, Tasso não tem nenhum motivo para reclamar: "Todas as grandes obras do Ceará durante o governo dele foram financiadas pelo governo federal". Citou o porto de Pecém, a barragem do Castanhão e o aeroporto de Fortaleza.

Padrinho
Ainda segundo Machado, o próprio Serra -a quem Tasso diz que não se sente "na obrigação" de apoiar- liberou R$ 100 milhões do Projeto Alvorada no Ceará pouco antes de deixar o Ministério da Saúde.
Ele também defendeu a liberação de verbas, considerada escandalosa por Tasso, para "pontes secas", pequenos açudes e reservatórios: "Não importa quem seja o padrinho, o importante é que é bom para o Ceará".


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