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OUTRO LADO
Deputados negam ter envolvimento com "mensalão"
DO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA
Os deputados Eunício Oliveira e Luiz Piauhylino afirmaram
que os seus ex-assessores foram ao Banco Rural em Brasília
resolver questões alheias ao
trabalho nos gabinetes. Os dois
salientaram que fizeram as nomeações atendendo a pedidos
de terceiros e que mal conheciam os ex-funcionários.
João Mendes de Jesus disse
acreditar na versão de seu assessor, que afirmou à Folha
não se recordar de ter ido ao
Banco Rural em 2003.
Wanderval Santos não foi localizado. Segundo sua assessoria, o parlamentar estava no
Nordeste.
Eunício Oliveira afirmou que
nomeou Cláudia Luiza de Morais a pedido do sogro, o embaixador do Brasil em Portugal, Paes de Andrade. O deputado disse ainda que não tinha
relação próxima com Cláudia e
negou que as idas da ex-assessora à agência do Rural tenham
sido a seu pedido.
Cláudia afirmou que ia freqüentemente ao Rural pagar
contas e depositar cheques referentes ao consultório dentário do ex-marido. "Ele tem
conta há muitos anos. Não tem
nada a ver com "mensalão"."
Piauhylino afirmou também
que conhecia pouco o ex-assessor Airon Hamilton Vasconcelos e que o nomeou a pedido de
aliados de Pernambuco. O deputado afirmou ter questionado o ex-assessor sobre as visitas
à agência do Rural e que se contentou com a explicação.
As visitas se justificariam
porque o ex-assessor foi o responsável, entre março de 2002
e março deste ano, pelo condomínio do prédio em que mora,
em Brasília, que possui conta
corrente no Rural.
"Não me recordo de ter ido a
esse banco", disse Regis Moraes Galheno, assessor de João
Mendes de Jesus. O número de
identidade dele está registrado
na entrada para as salas comerciais do shopping Brasília. Segundo ele, os pagamentos do
gabinete eram feitos por outro
funcionário em uma conta do
Banco do Brasil.
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