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OUTRO LADO
Rural afirma ter amortizado parte da dívida da DNA
DA ENVIADA ESPECIAL A BELO HORIZONTE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O Banco Rural, na nota que
enviou à Folha, não respondeu
sobre ter aceitado como garantia do empréstimo à DNA Propaganda um contrato da agência já extinto com o governo do
Estado. Na nota enviada por
meio de sua assessoria de imprensa, o banco diz apenas que
a DNA amortizou parte da dívida antes do início da ação de
cobrança. Com os R$ 2 milhões
que foram pagos na assinatura
do acordo judicial, em abril de
2003, o valor total recebido pelo banco (somando-se as parcelas de amortização) ficou em
torno do valor original emprestado em agosto de 1988.
Segundo o Rural, incidiram
sobre o empréstimo juros
mensais de 1,5%, mais correção
pela TBF (Taxa Básica Financeira), que era de cerca de 3,5%
ao mês, na ocasião.
A DNA, por sua vez, disse
que não teve conhecimento do
empréstimo contraído no Rural em 1998. Segundo a empresa, o empréstimo "não foi assinado" pelos sócios que administravam a agência na época
(Francisco Castilho, presidente, e Daniel Freitas, já morto).
Disse a agência que o empréstimo e as renegociações de
dívida foram assinados por
Marcos Valério, Cristiano de
Mello Paz e Ramon Cardoso,
da SMPB Comunicação. Segundo a DNA, Castilho e Freitas, naquela época, não cuidavam de contratos.
O vice-governador Clésio
Andrade também negou saber
do contrato entre a DNA e o
Rural. Por meio de sua assessoria, disse que, como vice na
chapa de Eduardo Azeredo, em
1998, dedicava-se à campanha
no interior do Estado. A coordenação financeira da campanha, segundo ele, estava a cargo
de Cláudio Mourão, que foi secretário de Administração na
gestão Azeredo.
A assessoria de Clésio informou ainda que os deputados
federais tucanos que afirmaram ter acertado com ele os repasses para a campanha devem
tê-lo confundido com Mourão.
O então coordenador financeiro da campanha de Azeredo
não foi localizado pela reportagem.
(EL,PP,TG e JM)
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