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Conselho de
Ética não pôde
abrir processos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os processos de cassação
dos mandatos dos deputados
Nilton Capixaba (PTB-RO) e
João Caldas (PL-AL), integrantes da Mesa da Câmara,
ficaram só na promessa.
A Folha checou ontem
que os processo simplesmente não existem. A justificativa é que PV, PSOL e PPS,
autores dos pedidos de cassação, não formularam corretamente a representação.
Pela Constituição, quando
um partido pede a cassação
de um parlamentar, o Conselho de Ética da Casa é obrigado a abrir imediatamente
o processo. A representação,
porém, deve ser assinada pelo presidente da sigla. No caso do PV, a assinatura é do
deputado Fernando Gabeira
(RJ). Pelo PSOL e PPS, assinaram os vice-presidentes.
Além disso, os partidos pediam o afastamento dos dois
deputados da Mesa da Câmara, o que deveria ser analisado antes pela Mesa.
Despacho do presidente
da Câmara, Aldo Rebelo (PC
do B-SP), do dia 19, encaminhou o pedido para a Corregedoria da Câmara (estágio
anterior ao Conselho), que
ainda não enviou parecer.
Caldas e Capixaba continuam em seus cargos na Mesa, tendo se afastado apenas
das reuniões do órgão.
(RANIER BRAGON)
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