São Paulo, sexta-feira, 27 de agosto de 2004

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OUTRO LADO

Coordenação do festival diz que não há favorecimento

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

O presidente da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Pedro Ortale, disse ontem que "qualquer pessoa poderia participar da concorrência pública" na qual foi contratada a empresa do petista Nilson Rodrigues Fonseca, encarregada de fazer a projeção dos filmes no Festival América do Sul.
Ele afirmou que não houve favorecimento. Segundo Ortale, Fonseca não teve concorrentes porque a quantia de R$ 174.098,17 oferecida pelo governo estava abaixo do valor de mercado.
De acordo com Ortale, Fonseca nunca teve nenhuma ligação com a fundação. O empresário recebeu patrocínio do festival do inverno em Bonito (MS) porque o evento "é estratégico para o governo", disse Ortale.
O festival em Corumbá terá a participação de representantes de dez países da América do Sul e não poderia ser comparado a "uma festa de churrascaria", acrescentou Ortale. Ele se referia à compra, pelo Banco do Brasil, de R$ 73,5 mil em ingressos para um show da dupla Zezé Di Camargo & Luciano, em julho, cuja arrecadação iria para o PT.
Fonseca afirmou que não vê nenhum impedimento ético em ter sido contratado para fazer as projeções de filmes no festival. "A licitação é pública. Outros cinemas poderiam concorrer. Eu atuo nesta área há muito tempo. Desde os 16 anos. Acho que vou fazer um bom trabalho, uma boa mostra de cinema. Vamos colocar o melhor equipamento lá", disse o empresário.


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