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Ato sem incidente grave tem policiamento recorde
da Sucursal de Brasília
da Agência Folha
O ato de ontem em Brasília teve
o maior contingente de policiais
já destacado para acompanhar
uma manifestação na cidade.
Não houve incidentes graves.
Foram mobilizados 5.500 PMs,
1.000 policiais civis, 400 bombeiros e 500 agentes da Polícia Federal, inclusive atiradores de elite.
Às 14h, os cerca de 20 ambulantes instalados em frente ao Congresso já haviam vendido todos
os seus alimentos.
Apenas um estudante foi detido
e ficou duas horas sob observação
por estar embriagado. Durante a
manifestação, 16 pessoas foram
atendidas por problemas médicos, como desmaios, sem maior
gravidade.
Ônibus
Doze manifestantes sofreram
um acidente de ônibus às 6h40 na
estrada BR-020, no município de
Flores, a 100 km de Formosa, em
Goiás. Eles vinham de Maceió
(AL) com mais 32 pessoas.
Desgovernado após ter um
pneu estourado na estrada, o ônibus caiu em uma barreira e derrubou diversas árvores, destruindo
todo o vidro da frente e machucando alguns passageiros.
As vítimas tiveram ferimentos
leves, segundo a polícia. Apenas o
coordenador do grupo, Cícero
Vieira Sampaio, se machucou
com mais gravidade. Ele operou a
córnea no Hospital de Base de
Brasília.
O maior contingente de ônibus
passou passou por Minas. A Polícia Rodoviária Federal do Estado
disse que 1.227 ônibus, levando
48.565 passageiros com destino à
""Marcha dos 100 Mil", passaram
pelas rodovias federais que cortam o Estado entre as 6h de anteontem e as 6h de ontem.
A maioria foi vistoriada para verificação da documentação e
equipamentos obrigatórios, mas
apenas dois foram retidos por infrações ao Código Nacional de
Trânsito. A CUT acusou a polícia
de querer atrasar o movimento.
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