São Paulo, quarta-feira, 27 de setembro de 2006

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Na PF, Gedimar atuou em órgão burocrático

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Personagem central da "crise do dossiê", o advogado Gedimar Pereira Passos prestou serviços à Polícia Federal durante 26 anos. Parte de sua atuação se deu na então Coordenação Geral de Ordem Política e Social -departamento da PF hoje denominado Coordenação Geral de Defesa Institucional.
Tido como funcionário exemplar por colegas e antigos chefes, Pereira respondeu a um processo por abuso de poder ao longo da carreira. Nada foi comprovado contra ele e as denúncias foram arquivadas.
Mais ligado à área da burocracia da PF, ele teve como uma de suas atribuições produzir pareceres relacionados a momentos nos quais a PF atuava em ações de segurança, como em eventos públicos, e durante visitas de autoridades. Fez parte da equipe que serviu ao ex-presidente dos EUA Bill Clinton em sua última visita ao Brasil.
Segundo a investigação policial, Passos chegou à campanha presidencial petista por indicação de colegas que atuam na Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública).
Por meio de sua assessoria, a Senasp informou ontem "que não realiza indicação de policiais ou técnicos para qualquer tipo de contratação" e que, se algum funcionário o fez, não teve aval do órgão. (LETÍCIA SANDER E ANDRÉA MICHAEL)

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