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Na PF, Gedimar atuou em órgão burocrático
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Personagem central da
"crise do dossiê", o advogado Gedimar Pereira Passos prestou serviços à Polícia Federal durante 26
anos. Parte de sua atuação
se deu na então Coordenação Geral de Ordem Política e Social -departamento da PF hoje denominado
Coordenação Geral de Defesa Institucional.
Tido como funcionário
exemplar por colegas e antigos chefes, Pereira respondeu a um processo por
abuso de poder ao longo da
carreira. Nada foi comprovado contra ele e as denúncias foram arquivadas.
Mais ligado à área da burocracia da PF, ele teve como uma de suas atribuições produzir pareceres
relacionados a momentos
nos quais a PF atuava em
ações de segurança, como
em eventos públicos, e durante visitas de autoridades. Fez parte da equipe
que serviu ao ex-presidente dos EUA Bill Clinton em
sua última visita ao Brasil.
Segundo a investigação
policial, Passos chegou à
campanha presidencial
petista por indicação de
colegas que atuam na Senasp (Secretaria Nacional
de Segurança Pública).
Por meio de sua assessoria, a Senasp informou ontem "que não realiza indicação de policiais ou técnicos para qualquer tipo de
contratação" e que, se algum funcionário o fez, não
teve aval do órgão.
(LETÍCIA SANDER E ANDRÉA MICHAEL)
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