São Paulo, quarta-feira, 27 de setembro de 2006 |
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Superintendente da PF nega influência política e diz que apuração está no prazo DO ENVIADO ESPECIAL A CUIABÁ
O superintendente em exercício da Polícia Federal em
Cuiabá (MT), Geraldo da Silva
Pereira, afirmou que o órgão
conseguirá identificar a origem
do dinheiro usado por petistas
para comprar o dossiê contra o
PSDB e solucionar o caso. Entretanto, deu a entender que o
inquérito não será concluído
antes do primeiro turno das
eleições.
A declaração do delegado é
uma resposta ao procurador
Mário Lúcio Avelar, que criticou a demora da Polícia Federal em identificar a origem do
dinheiro. Pereira disse que o inquérito é da PF e que o representante do Ministério Público
Federal é apenas um colaborador, sem poder de investigar.
(LEONARDO SOUZA)
FOLHA - A Polícia Federal tem sido criticada pela suposta demora em identificar a origem do dinheiro. GERALDO DA SILVA PEREIRA - As críticas são infundadas, porque toda investigação tem um prazo inicial de 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30 [o inquérito do dossiê foi instaurado no último dia 15]. Nós estamos no início da investigação. Existe uma urgência no encerramento da investigação pelo clamor que causou no país . Designamos uma equipe que está trabalhando 24 horas por dia exclusivamente nesse caso. A Polícia Federal vem de um histórico de grandes operações realizadas no país e nós não queremos ser acusados de termos trabalhado mal em Mato Grosso ou compactuado com interesses escusos. FOLHA - A Polícia Federal sofreu
pressões do governo para retardar
as investigações?
FOLHA - A Polícia Federal está protelando a conclusão do inquérito para depois das eleições?
FOLHA - Procede a comparação feita entre essa investigação e a do caseiro Francenildo Costa, que teve o
sigilo bancário violado?
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