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ELEIÇÕES 2006 / PRESIDÊNCIA
Governo foi mais rápido no caso do caseiro, diz Alckmin
Candidato compara ritmo da investigação do dossiê à violação de sigilo de Francenildo
Estratégia da campanha tucana nos últimos dias antes do primeiro turno será constranger o governo
e o Ministério da Justiça
DA REPORTAGEM LOCAL
O candidato do PSDB a presidente, Geraldo Alckmin, utilizou ontem o episódio da violação do sigilo do caseiro Francenildo Costa para criticar a atitude do governo federal nas investigações sobre o dossiê contra os tucanos paulistas.
"Quando o governo quer, ele
é violento e viola o sigilo de um
moço pobre como Francenildo.
Agora, quando é contra gente
forte e poderosa e os interesses
do governo, aí ele é bem devagarinho, aí deixa para lá", disse
ele pela manhã em São Paulo.
Como a Polícia Federal já sinalizou que origem do dinheiro
apreendido com os petistas
Valdebran Padilha e Gedimar
Passos antes do primeiro turno
da eleição, a estratégia dos tucanos nesta reta final será tentar constranger o governo e o
Ministério da Justiça.
"Isso não tem ligação com a
eleição. A mesma coisa o caso
da Bolívia. Vão deixar para conversar depois porque vai aumentar o preço do gás? Precisa
esperar a eleição para não perder voto? O problema não é
mais ou menos voto. O problema é responsabilidade, já que
um crime foi cometido."
O tucano também comentou
a possibilidade de o presidente
Lula (PT) não comparecer ao
debate de amanhã na TV Globo. "Até por respeito ao eleitor
ele deveria comparecer e explicar todas as denúncias que pesam contra ele e seu governo.
Alckmin voltou a criticar ontem a demora da PF em apurar
a origem do dinheiro apreendido para a compra de dossiê contra o PSDB. "Doze dias depois,
o governo não diz de quem são
as contas, de quem é o dinheiro,
como os dólares entraram."
Colaborou a Sucursal do Rio
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