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CNT/Sensus aponta vitória de Lula no 1º turno com 51%
Alckmin cresceu 7,9 pontos desde agosto e tem 27,5%
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, subiu
7,9 pontos percentuais em setembro, mas ainda não consegue impedir a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
no primeiro turno, segundo a
última pesquisa CNT/Sensus,
divulgada ontem.
De acordo com o instituto,
Lula oscilou negativamente de
51,4% da pesquisa feita entre
22 e 25 de agosto para 51,1%, o
que asseguraria a vitória no
próximo domingo com 59%
dos votos válidos. Alckmin saltou de 19,6% para 27,5%. A senadora Heloísa Helena, candidata do PSOL, passou de 8,6%
para 5,7%.
A Confederação Nacional do
Transporte, que encomendou a
pesquisa, é comandada pelo vice-governador de Minas Gerais
e ex-sócio do publicitário Marcos Valério Clésio Andrade
(PL), que está licenciado. A pesquisa CNT/Sensus foi feita entre 22 e 24 de setembro e tem
margem de erro de três pontos
percentuais.
A simulação de um eventual
segundo turno aponta vitória
do petista por 62,2% a 37,8%.
A pesquisa mediu o impacto
da compra do dossiê contra tucanos na eleição. No total,
59,1% dos entrevistados disseram ter conhecimento do fato.
O escândalo, entretanto, não
interfere nas intenções de voto,
conforme a pesquisa: apenas
3,2% dos entrevistados disseram que mudarão seu voto por
conta dos fatos.
O levantamento questionou
sobre a responsabilidade da
compra do dossiê. Para 26,1%, a
responsabilidade é de "assessores do presidente"; outros
13,6% disseram que é do PT e
10,1% apontaram o nome do
próprio presidente.
A pesquisa gerou troca de
farpas entre a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), e senadores que apóiam Alckmin. A
petista interrompeu uma discussão no plenário sobre o escândalo do dossiê para anunciar os dados da pesquisa. A
oposição reagiu dizendo que
ela deveria usar a tribuna para
explicar a origem do dinheiro
apreendido com petistas acusados de negociarem o dossiê.
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