São Paulo, quarta-feira, 27 de setembro de 2006

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Outro lado

Fence diz que laudos são de dias diferentes

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A empresa Fence pertence ao coronel reformado do Exército Ênio Gomes Fontenelle, que foi chefe do setor de telecomunicações eletrônicas do Serviço Nacional de Informações, órgão da ditadura militar, durante dez anos. Sobre o laudo da Polícia Federal, elaborado pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC), Fontenelle afirmou que "são dois timings diferentes".
"O meu laudo é de um dia, o da PF de outro. Se eu fosse o agressor, eu também limparia tudo", disse ele reafirmando que sua varredura estaria correta.
Em depoimento à PF, Fontenelle detalhou os procedimentos adotados pela empresa.
Mensalmente, o TSE convoca a Fence para vistorias que podem ter como alvo até 60 linhas telefônicas por vez, a um custo de R$ 250 cada. Segundo a Folha apurou, mensalmente a empresa analisava cerca de 45 linhas.
Essa foi a primeira vez que a empresa detectou, com base nas oscilações de freqüência, a indicação de que houve grampo. A apuração da PF foi formalmente solicitada pela presidente do STF, ministra Ellen Gracie Northfleet, ao ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça).


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