DA AGÊNCIA FOLHA, EM PIRACICABA

O empresário Abel Pereira, investigado por envolvimento na máfia dos sanguessugas na gestão do tucano Barjas Negri no Ministério da Saúde, disse ontem por meio de sua assessoria que está "à disposição" da Polícia Federal e do Ministério Público Federal em Cuiabá para eventuais esclarecimentos.
O empresário divulgou notas anteontem nas quais cai em contradição. Em 15 de setembro, Abel disse que "nunca teve acesso ao Ministério da Saúde". Anteontem, ele afirmou que, na gestão de Barjas, esteve "no máximo duas vezes" no ministério.
Abel confirmou também que teve parceria com Darci Vedoin, líder da máfia dos sanguessugas, numa criação de gado de leite, em 2002, em Jaciara (MT). A Folha tentou entrevistá-lo ontem, mas o advogado dele disse que Abel não poderia atender.
Já o prefeito de Piracicaba, Barjas Negri, divulgou nota na qual afirma que o "senhor Abel Pereira não teve qualquer relação com o Ministério da Saúde, e nem conhece o seu funcionamento". Diz a nota também que "Abel não "operava" no ministério".


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