São Paulo, domingo, 27 de dezembro de 1998

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DOMINGUEIRA
Caras 98

MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
Editor de Domingo

A cara dura de Bill Clinton, a cara fácil de Lewinsky, a cara metade de Hillary, a cara cheia de Ieltsin, a cara mole de Tony Blair. A cara passada de Gustavo Franco, a cara caída dos operadores das Bolsas, a cara volátil do capital estrangeiro, a cara de sempre de Pedro Malan.
A cara pálida de Paulo Maluf, a cara e a coragem de Marta Suplicy, todas as caras de ACM, a cara perdida do PSDB. A cara reeleita de FHC, a cara virada do Brasil, a cara de CUT da Fiesp, o cara-e-coroa do Plano Real.
A cara derrubada de Sérgio Naya, a cara construída do Garotinho, a cara Nicéa de Celso Pitta, a cara telegangue da privatização.
A cara de rato do Ratinho, a cara de agá da Tiazinha, a cara xôxa da Xuxa, a cara Magda do Galvão. A cara premiada de Walter Salles, a cara inteira de Hector Babenco, a cara Jamanta da Rede Globo, a cara de bobo do Leão Livre.
A cara Lux de Ana Paula Arósio, a cara fácil de Pamela Anderson, a cara boa de Luana Piovani, a cara noiva de Galisteu. A cara careta de Leonardo di Caprio, a cara brazuca de Ronaldo da Costa, a cara Sangalo de Salvador.
A cara demoníaca do maníaco Francisco de Assis, a cara aeróbica do padre Marcelo, a cara de padre do Sergio Amaral, a cara suspeita do dossiê do pastor.
A cara sonâmbula de Ronaldinho, a cara de miss de Suzana Werner, a cara-de-pau da CBF, a cara de vice do torcedor.
A cara de pé-frio do Kléber Leite, a cara de pança do Eurico Miranda, a cara Zé Trindade do Eduardo Farah, a cara terceirona do tricolor.
A cara verde de José Serra, a cara Pinochet do Felipão, a cara nova de Luxemburgo, a cara carioca de Marcelinho, a cara paulista do futebol: a cara radiante do Corinthians, que encarou todas as caras e ergueu a taça com cara de timão.



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