São Paulo, segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

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"Geisel era muito humano", diz ex-assessor

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Humberto Barreto, 76, que foi assessor de imprensa do presidente Ernesto Geisel, disse ontem que a afirmação feita pelo ex-agente Mario Barreiro de que Geisel determinou ao delegado do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) de São Paulo, Sérgio Paranhos Fleury (morto em 1979), que Jango fosse morto, é "inconcebível". Barreto afirma que Geisel "jamais" tomaria tal decisão. "Uma pessoa que diz isso de Geisel é porque não o conheceu. Era muito humano e nunca pensou nisso."
O assessor afirmou que muitos criaram uma teoria da conspiração contra Geisel, levantando suspeitas de que teria sido responsável pela morte de Jango e de Juscelino Kubitschek.
"Tudo isso é história. Como Geisel teria feito um caminhão atravessar a pista de uma rodovia para matar Juscelino? É uma burrice muito grande a acusação", afirmou.
A Folha tentou novamente conversar com Paulo Sérgio Fleury, filho do delegado Fleury, para que ele comentasse as declarações de Barreiro sobre seu pai, mas ele não atendeu ao celular.


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