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DÍVIDA PÚBLICA
"A prefeitura não está quebrada", afirma o pepebista, que tem R$ 3 bi em títulos vencendo até 1º de julho
Pitta admite atraso de R$ 250 milhões
da Sucursal de Brasília
O prefeito de
São Paulo, Celso
Pitta (PPB), admitiu que está
em atraso com o
pagamento de
uma dívida de
R$ 250 milhões
com o Banco do Brasil e disse que
tem vencimentos de títulos de R$ 3
bilhões até o dia 1º de julho.
Pitta descartou a decretação de
moratória e afirmou que espera
negociar toda a dívida da prefeitura. "A situação de fato requer uma
atenção especial, mas a prefeitura
não está quebrada", afirmou.
Segundo ele, o governo municipal está pagando só os encargos do
débito com o BB porque espera renegociar os R$ 250 milhões com os
R$ 7,5 bilhões de dívida mobiliária
(títulos em poder do mercado).
Pitta esteve ontem com a diretoria do BB para pedir prorrogação
de prazo. A assessoria de imprensa
do BB informou que o valor foi
provisionado em dezembro. O
banco toma a atitude quando prevê dificuldades no recebimento.
Segundo o prefeito, essa dívida
venceu em 31 de dezembro e, por
isso, não pode ser inscrita como
crédito em liquidação. No dia 1º de
março, vence pagamento de R$ 410
milhões com o Banespa. Pitta disse
pretender rolar 95% do valor e pagar só R$ 20 milhões. Nos dias 1º de
junho e 1º de julho vencem R$ 2,6
bilhões em débitos com o BB.
Pitta tenta articular pressão sobre a Fazenda para renegociar o total de R$ 7,75 bilhões.
Pitta disse que, se o governo federal não refinanciar esses débitos,
a prefeitura pode atingir o teto legal de endividamento -R$ 13,4
bilhões-, o que impediria o município de receber empréstimos.
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