|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
ACM e assessor se recusam a falar sobre caso
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
Indiciados pela Polícia Federal sob a acusação de serem responsáveis pelos grampos telefônicos, o delegado especial
Valdir Barbosa, 50, e o assessor
da Secretaria da Segurança Pública da Bahia Alan Farias, 29,
resolveram adotar o silêncio
como precaução.
"Não tenho mais nada a declarar, a não ser o que está nos
autos", disse Farias.
A Agência Folha deixou cinco recados no telefone celular
do delegado Barbosa ontem.
Barbosa não ligou de volta. Segundo amigos, ele estaria em
Vitória da Conquista (505 km
de Salvador).
Depois de pedir afastamento
temporário por dois meses do
cargo de delegado-chefe da Polícia Civil da Bahia, Barbosa depôs à PF e apontou o assessor
Alan Farias como o responsável pelos grampos. O delegado
também foi indiciado por falsificação de documento público
e escuta ilegal.
Assessora especial da Embasa (Empresa Baiana de Águas e
Saneamento), a ex-secretária
Katia Alves não foi encontrada
ontem. A Agência Folha deixou
três recados na empresa onde
ela trabalha.
O senador Antonio Carlos
Magalhães (PFL-BA) disse, por
meio de assessores, que foi
aconselhado por advogados
para se manter em silêncio.
Ontem, ACM viajou para o litoral norte da Bahia.
Segundo o deputado Geddel
Vieira Lima (PMDB), adversário político de ACM, o senador
pefelista seria o mandante dos
grampos. Em entrevistas na semana passada, ACM negou
participação no crime.
(LUIZ FRANCISCO)
Texto Anterior: PF diz ter indícios para incriminar senador como mandante de grampo Próximo Texto: Assessor usou meu nome para se livrar, diz ex-funcionário da TIM Índice
|