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São Paulo, sexta-feira, 28 de fevereiro de 2003

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OUTRO LADO

ACM e assessor se recusam a falar sobre caso

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

Indiciados pela Polícia Federal sob a acusação de serem responsáveis pelos grampos telefônicos, o delegado especial Valdir Barbosa, 50, e o assessor da Secretaria da Segurança Pública da Bahia Alan Farias, 29, resolveram adotar o silêncio como precaução.
"Não tenho mais nada a declarar, a não ser o que está nos autos", disse Farias.
A Agência Folha deixou cinco recados no telefone celular do delegado Barbosa ontem. Barbosa não ligou de volta. Segundo amigos, ele estaria em Vitória da Conquista (505 km de Salvador).
Depois de pedir afastamento temporário por dois meses do cargo de delegado-chefe da Polícia Civil da Bahia, Barbosa depôs à PF e apontou o assessor Alan Farias como o responsável pelos grampos. O delegado também foi indiciado por falsificação de documento público e escuta ilegal.
Assessora especial da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento), a ex-secretária Katia Alves não foi encontrada ontem. A Agência Folha deixou três recados na empresa onde ela trabalha.
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse, por meio de assessores, que foi aconselhado por advogados para se manter em silêncio. Ontem, ACM viajou para o litoral norte da Bahia.
Segundo o deputado Geddel Vieira Lima (PMDB), adversário político de ACM, o senador pefelista seria o mandante dos grampos. Em entrevistas na semana passada, ACM negou participação no crime.
(LUIZ FRANCISCO)


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