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Fracassa tentativa de apreensão de madeira
FÁBIO GUIBU
DA AGÊNCIA FOLHA, EM TAILÂNDIA (PA)
MATHEUS PICHONELLI
DA AGÊNCIA FOLHA
As forças federais da Operação Arco de Fogo, de combate
ao desmatamento na Amazônia, realizaram ontem em Tailândia (PA) uma ação que não
alcançou o resultado esperado.
Soldados da Força Nacional
de Segurança, policiais federais
e fiscais do Ibama entraram na
mata em busca de um carregamento de madeira ilegal feito
por balsa, mas nada acharam.
O comboio, formado por 13
carros, passou cerca de duas
horas envolvido na operação.
Viajou cinco quilômetros no
asfalto e 16 quilômetros de estrada de terra até o rio Moju.
Em vão. O grupo ficou 45 minutos parado no local, mas a embarcação que esperavam encontrar não estava lá. O helicóptero da PF, que podia ter sobrevoado antes a área, só apareceu após a chegada de policiais.
Por meio de um alto-falante
instalado em um dos carros, o
comboio foi avisado para dar
meia-volta e retornar à rodovia
PA-150. A cerca de três quilômetros da área urbana de Tailândia, as forças federais entraram em uma das madeireiras
instaladas às margens da pista.
O Ibama deve informar apenas hoje se havia irregularidade
no local. Segundo o órgão, há
apenas indícios de irregularidades nas duas únicas empresas vistoriadas em dois dias.
A Justiça Federal no Pará determinou, em caráter liminar,
que a madeira apreendida nas
duas madeireiras de Tailândia
não poderá ser leiloada até a
conclusão do processo contra
as empresas. O superintendente do Ibama no Estado, Aníbal
Picanço, disse que o órgão
-que espera obter R$ 4 milhões no leilão- já recorreu.
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