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São Paulo, segunda-feira, 28 de abril de 2003

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Campanha opõe reformas e atraso

DA REDAÇÃO

A campanha publicitária do governo sobre as reformas previdenciária e tributária, criada pelo publicitário Duda Mendonça, teve início na semana passada. Na TV, são dois tipos de comercial, e o recado é claro: quem não está a favor da proposta do governo é contra o progresso.
A propaganda compara as reformas ao fim da escravidão e à liberação do trabalho feminino. No primeiro comercial, a apresentadora diz que foi uma "reforma", a lei 4.121, de 1962, que "livrou as mulheres da humilhante exigência" de precisar ter autorização do marido para trabalhar. Antes, um homem esbraveja contra o "absurdo" que é sua mulher querer trabalhar fora. "Eu sou uma pessoa evoluída, mas mulher cuida da casa. Onde já se viu?", diz.
Outro anúncio compara as reformas com o fim da escravidão -segundo o texto, quando a medida foi proposta houve quem achasse que o Brasil iria à bancarrota sem escravos.
A campanha -que teria um custo estimado entre R$ 6 milhões e R$ 7 milhões- tem ainda anúncios maiores, explicativos, com dois minutos de duração.
No comercial sobre a Previdência, os atores Denise Fraga e Othon Bastos explicam alguns pontos da proposta. Os servidores, principal alvo da reforma, são chamados de "vítimas de um sistema velho, ineficiente e injusto". Fraga e Bastos tiveram cachês de R$ 40 mil e R$ 35 mil, respectivamente. (CLÁUDIA CROITOR)


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