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Rádio Justiça estreia novela sobre grampos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Estreou ontem o primeiro
capítulo da radionovela "Não
Escuta, que Eu Grampo", a
história de uma mulher que
tenta descobrir se o marido a
está traindo com a melhor
amiga. O pano de fundo é a
contratação de um detetive
que se apresenta como Virgulino Teixeira, "conhecido
no universo investigativo como araponga grampeado".
A radionovela é uma produção da rádio Justiça, emissora administrada pelo STF.
A ideia, diz Madeleine Lacsko, coordenadora da rádio, é
tratar temas jurídicos, direitos, deveres ou questões de
cidadania de forma popular.
No capítulo de ontem, o
detetive diz que vai instalar
escutas para descobrir porque Aderbal chega tarde em
casa. "Vou investigar seu marido. Colocar escuta na sua
casa. Posso garantir que ninguém grampeia como eu." O
desfecho só será conhecido
na sexta-feira. A radionovela
pode ser ouvida no endereço
www.radiojustica.jus.br.
Segundo Lacsko, a decisão
de tratar sobre "arapongagem" e "traição" não foi para
alfinetar nenhuma instituição. Ministros do STF já levantaram suspeitas de que
seriam vítimas de grampos.
A informação de que uma
conversa entre o presidente
da corte, Gilmar Mendes, e o
senador Demóstenes Torres
(DEM) foi grampeada levou
a uma investigação da PF. O
suposto grampo ainda não
foi obtido pelas autoridades.
Desde o episódio, Mendes
intensificou as críticas ao uso
indiscriminado de grampos.
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