São Paulo, domingo, 28 de maio de 2006

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outro lado

Empresa diz que procurou salvar imagem

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Por meio de sua assessoria, a Kroll informou que executivos da empresa passaram a procurar autoridades brasileiras, clientes no país, associações e a imprensa após a divulgação, pela Folha, em 2004, da Operação Chacal, na qual a Kroll se tornou alvo da Polícia Federal por investigar autoridades brasileiras supostamente a mando do Opportunity.
Segundo a assessoria, a Kroll ficou preocupada com a sua imagem. A Kroll diz que o executivo que liderou esses contatos foi Andres Antonius.
O advogado do ex-ministro Antonio Palocci José Roberto Batochio confirmou que o ministro teve um encontro, em Davos (Suíça), com uma pessoa que se apresentou como presidente da Kroll. Batochio disse que Palocci recomendou ao executivo da Kroll a procurar, formalmente, o ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça). Batochio negou que Palocci tivesse tido um segundo encontro, privado, com Jules Kroll.
"Esse pessoal [Kroll] pega meias verdades e transforma em grandes mentiras", disse Batochio.
O senador Romeu Tuma (PFL-SP) disse que é "mentira" do ex-diretor da CIA Frank Holder dizer que ele tinha contato com a Telecom Italia. Disse que a CIA no Brasil conhece suas atividades devido ao período que esteve à frente da PF no combate ao tráfico de drogas.
A Embaixada dos EUA no Brasil informou que não teria condições de confirmar as referências às autoridades americanas contidas nos documentos da Kroll na sexta-feira.


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