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outro lado
Empresa diz que procurou salvar imagem
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Por meio de sua assessoria, a Kroll informou que
executivos da empresa
passaram a procurar autoridades brasileiras, clientes no país, associações e a
imprensa após a divulgação, pela Folha, em 2004,
da Operação Chacal, na
qual a Kroll se tornou alvo
da Polícia Federal por investigar autoridades brasileiras supostamente a
mando do Opportunity.
Segundo a assessoria, a
Kroll ficou preocupada
com a sua imagem. A Kroll
diz que o executivo que liderou esses contatos foi
Andres Antonius.
O advogado do ex-ministro Antonio Palocci José Roberto Batochio confirmou que o ministro teve um encontro, em Davos
(Suíça), com uma pessoa
que se apresentou como
presidente da Kroll. Batochio disse que Palocci recomendou ao executivo da
Kroll a procurar, formalmente, o ministro Márcio
Thomaz Bastos (Justiça).
Batochio negou que Palocci tivesse tido um segundo encontro, privado,
com Jules Kroll.
"Esse pessoal [Kroll] pega meias verdades e transforma em grandes mentiras", disse Batochio.
O senador Romeu Tuma
(PFL-SP) disse que é
"mentira" do ex-diretor da
CIA Frank Holder dizer
que ele tinha contato com
a Telecom Italia. Disse
que a CIA no Brasil conhece suas atividades devido
ao período que esteve à
frente da PF no combate
ao tráfico de drogas.
A Embaixada dos EUA
no Brasil informou que
não teria condições de
confirmar as referências
às autoridades americanas
contidas nos documentos
da Kroll na sexta-feira.
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