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Outro lado
Senador diz que hoje dará explicações
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), disse ontem que tudo
o que tem a falar sobre a
Operação Navalha será
respondido no pronunciamento que fará hoje.
Em entrevista à Folha
na quinta-feira passada,
Renan admitiu que trabalhou para liberar recursos
para obras da construtora
Gautama, mas disse que o
fez a pedido de sucessivos
governadores de Alagoas.
Ele disse também que
não cabe a ele se preocupar se as empresas que recebem verba pública estão
envolvidas em denúncias
de corrupção. Renan afirmou que o dono da Gautama, Zuleido Veras, já esteve em seu gabinete, e que
considera isso normal.
"Estive com o governador [de AL] Luís Abílio
[2006], falando com o presidente para que o presidente liberasse vários investimentos para o Estado, inclusive esse [no Pratagy], mas a pedido do governador, como obra prioritária." A Folha procurou
a assessora da ministra
Dilma Rousseff, mas, até a
conclusão desta edição,
ela não ligou de volta.
A reportagem ligou ontem para o número identificado pela PF como sendo
do interlocutor Fernando,
que aparece numa das
conversas com Fátima
Palmeira, da Gautama.
Ele confirmou o teor da
conversa, na qual diz que
Renan havia lhe garantido
que haveria recursos para
duas obras, mas afirmou
que seu interesse era só
vender tubulação. Fernando não quis informar
seu sobrenome.
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