|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Senador diz ser vítima de uma mídia "fascista"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), disse ontem ser vítima
de uma trama "fascista".
"Acho que as injustiças vão
parar porque essas coisas estão cansando e não há nenhuma prova contra mim.
Fizemos a prova contrária.
Estamos vivendo no Brasil
uma coisa de fascismo, porque quanto maior a mentira
maior a capacidade das pessoas de acreditarem nela. Isso não pode continuar", disse. Questionado sobre quem
está promovendo o fascismo,
disse: "Parte da imprensa".
Ao longo do dia, o senador
repetiu as declarações, trocando "fascismo" por "nazismo" e reafirmou que não sairá da Mesa: "O meu limite é o
último dia do meu mandato".
Renan fez ainda críticas ao
Conselho de Ética. "Não
adianta o conselho fingir que
está cumprindo o seu papel
ou tentar cumprir e não fazê-lo em sua plenitude. Fica essa zona cinzenta, que não é
boa para o Senado, nem para
mim nem para a democracia
nem para o Brasil", afirmou.
O desabafo foi interpretado como um ataque ao DEM,
que pediu seu afastamento
do cargo: "Essa tentativa de
influência política vocês sabem de onde vem".
(SN)
Texto Anterior: PMDB põe aliado de Renan na presidência de conselho Próximo Texto: Janio de Freitas: Senadores contra o Senado Índice
|