São Paulo, quinta-feira, 28 de junho de 2007

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Senador diz ser vítima de uma mídia "fascista"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse ontem ser vítima de uma trama "fascista".
"Acho que as injustiças vão parar porque essas coisas estão cansando e não há nenhuma prova contra mim. Fizemos a prova contrária. Estamos vivendo no Brasil uma coisa de fascismo, porque quanto maior a mentira maior a capacidade das pessoas de acreditarem nela. Isso não pode continuar", disse. Questionado sobre quem está promovendo o fascismo, disse: "Parte da imprensa".
Ao longo do dia, o senador repetiu as declarações, trocando "fascismo" por "nazismo" e reafirmou que não sairá da Mesa: "O meu limite é o último dia do meu mandato".
Renan fez ainda críticas ao Conselho de Ética. "Não adianta o conselho fingir que está cumprindo o seu papel ou tentar cumprir e não fazê-lo em sua plenitude. Fica essa zona cinzenta, que não é boa para o Senado, nem para mim nem para a democracia nem para o Brasil", afirmou.
O desabafo foi interpretado como um ataque ao DEM, que pediu seu afastamento do cargo: "Essa tentativa de influência política vocês sabem de onde vem". (SN)


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