São Paulo, quinta-feira, 28 de setembro de 2006

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Pefelista e petista, favoritos na Bahia, trocam acusações na TV

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

Distanciados nas pesquisas dos demais candidatos ao governo da Bahia, Paulo Souto (PFL) e Jaques Wagner (PT) monopolizaram as atenções durante o debate promovido anteontem à noite pela TV Bahia (Rede Globo).
Wagner acusou Souto de dificultar a instalação de uma empresa na Bahia porque o projeto contrariava interesse de "uma outra empresa, ligada ao grupo ao qual o senhor serve".
Em resposta, Souto disse que Wagner não é a pessoa mais recomendável para falar em emprego. "O senhor ficou um ano como ministro do Trabalho e, neste período, o país teve os maiores índices de desemprego dos últimos 50 anos."
Na busca pelos eleitores indecisos, o pefelista usou seu tempo no debate para apresentar dados do IBGE que revelam que a Bahia tem crescido, em média, mais do que o dobro do Brasil nos últimos anos.
Wagner creditou o crescimento aos investimentos federais e disse que os baianos estão cansados da política "excludente" utilizada pelo PFL há 16 anos no Estado.
Também participaram do debate os candidatos Átila Brandão (PSC), Hilton Coelho (PSOL) e Tereza Serra (PSDC).
Ontem, no último programa eleitoral gratuito dos candidatos ao governo, Souto e Wagner utilizaram estratégias diferentes: o governador, que lidera a corrida ao Palácio de Ondina (residência oficial do governo baiano) com 48%, de acordo com o Ibope, apresentou suas principais propostas econômicas e sociais; Wagner, que tem 31% das intenções de voto, recorreu à popularidade do presidente Lula para pedir votos aos eleitores. (LUIZ FRANCISCO)


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