|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Texto do PMDB
ameaça fixação
de teto salarial
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O texto apresentado pelo
PMDB para regulamentar o subteto salarial dos Estados na chamada "PEC paralela" -proposta
de emenda constitucional em tramitação no Senado que altera a
reforma da Previdência- ameaça a fixação de um teto salarial.
O alerta foi feito ontem pela senadora Heloísa Helena (PT-AL),
resgatando uma polêmica que
surgiu na tramitação da reforma
na Câmara a partir de uma proposta do PTB -rejeitada.
A reforma diz que nenhum servidor público poderá ter vencimentos maiores do que os de um
ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) -R$ 17.300, hoje.
Repetindo o que o PTB tentou
na Câmara, o PMDB, em sua proposta, retira do texto a expressão
"ou de qualquer outra natureza",
em relação aos vencimentos pessoais submetidos ao teto salarial.
O objetivo dessa redação é deixar claro que verbas como de gabinete, passagens aéreas, correio e
telefone, recebidas pelos parlamentares, fiquem de fora do limite estabelecido. Mas, segundo interpretação da senadora, esse dispositivo abre brecha para que outras carreiras acrescentem "penduricalhos" a seus salários e ultrapassem os R$ 17.300.
Para evitar qualquer alteração
no texto principal da reforma, o
governo está propondo acordo de
líderes para encurtar os prazos de
tramitação da "PEC paralela" que
possibilite sua aprovação em segundo turno até o dia 10 de dezembro.
(RAQUEL ULHÔA e FERNANDA KRAKOVICS)
Texto Anterior: Falta de acordo ameaça reforma tributária Próximo Texto: Presidente diz estar de "alma lavada" com a vitória Índice
|