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OUTRO LADO
Não houve ingerência política em financiamento, diz empresário
DA REPORTAGEM LOCAL
O empresário Roberto Colnaghi disse à Folha que o financiamento obtido por sua empresa
junto ao Banco do Brasil não sofreu nenhum tipo de ingerência
política. Foi uma operação comercial, com prazo de pagamento
de 180 dias, já liqüidada, de acordo com o empresário.
Colnaghi afirma que conhece
Ademirson Ariovaldo Silva, mas
o assessor especial do ministro
Antonio Palocci nunca ajudou-o
a marcar reuniões no Banco do
Brasil, não usou o seu jato depois
que assumiu o cargo, nem foi para
a sua fazenda na região de Penápolis no ano passado.
As reuniões que Colnaghi teve
no Banco do Brasil foram com
executivos do banco, não com a
diretoria da instituição.
O crescimento das exportações
de suas empresas para Angola decorre dos investimentos que fez
naquele país, diz Colnaghi. Segundo ele, não houve influência
de sua amizade com Palocci.
Ademirson informou por meio
da assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda que jamais intercedeu no Banco do Brasil para
marcar reuniões para Roberto
Colnaghi. Disse que nunca usou o
jato do empresário depois que assumiu o cargo no ministério nem
esteve na fazenda de Colnaghi na
região de Penápolis.
O Banco do Brasil informa que
não pode comentar operações de
financiamento às exportações por
causa do sigilo bancário. Ressaltou, no entanto, que operações
como as do Proex não admitem
exceções -o empresário tem de
cumprir todas as exigências estabelecidas pelo banco.
Segundo o Banco do Brasil, a
reunião que Colnaghi fez com
dois gerentes executivos no ano
passado teve como pauta questões de agricultura e tecnologia.
Colnaghi apresenta uma versão
diferente: diz que foi ao banco para discutir exportações.
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